sexta-feira, 29 de setembro de 2017


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

CRATERA DE VULCÃO NA ILHA DE PÁSCOA TEM FÁCIL ACESSO A CAMINHANTES E MOTORIZADOS

#partiuPartida  #ranokau #parquenacionalrapanui #ilhadepascoa #chile #oceania

Texto, Vídeos e Fotos: Ronian Carvalho


Cratera do vulcão Rano Kau



Oficialmente a duas horas de caminhada a partir de Hanga Roa, o único vilarejo da Ilha de Páscoa, a cratera do inativo vulcão Rano Kau é uma das de mais fácil acesso no mundo. Além de propiciar belas vistas de toda a ilha, a cratera está localizada ao lado das ruínas da aldeia cerimonial de Orongo, um dos locais mais importantes para o povo Rapa Nui.

Rua Policarpo Toro



Em Hanga Roa basta tomar a rua Policarpo Toro (que fica entre a costa oeste e o início da pista do aeroporto) até o ponto em que ela se dobra à esquerda se torna o camino a Rano Kau. A partir daí quem está motorizado segue a estrada sempre subindo a encosta do vulcão e chega à cratera em poucos minutos. Já quem está a fim de caminhar vai encontrar, nessa mesma dobra da estrada, uma placa à direita que indica o sendero a Rano Kau, um atalho à cratera em meio à vegetação.

Vista para o mar da caverna perto do sendero a Rano Kau



Mas, antes de seguir vulcão acima, vale a pena caminhar um pouco à direita em direção ao mar para conhecer uma das cavernas da ilha. Uma escada razoavelmente escorregadia esculpida em meio às rochas leva a uma acolhedora abertura no penhasco costeiro. Ali é possível ver manchas na rocha interna que, combinadas com alguns entalhes, fazem os visitantes imaginar diversas formas. É um bom local para se refletir sobre a vida enquanto se observa o infinito do Oceano Pacífico e se sente o abraço rochoso da ilha. Mas é preciso tomar cuidado, porque aparentemente parte da caverna fica debaixo d'água na maré alta.

Sendero a Rano Kau, com cara de savana africana



De volta à subida à cratera do Rano Kau, quem vai caminhando pelo sendero passa em meio a diferentes trechos de vegetação. O primeiro deles é uma floresta não muito densa onde há árvores de diversos tipos e tamanhos que dão um ar semitropical a essa parte da ilha. Como é uma área com algumas chácaras, é preciso passar em meio a algumas cercas. Mas o caminho é oficializado pelos órgãos de turismo e está bem demarcado, sendo difícil se perder por ali.

Vista a partir do final do Sendero a Rano Kau



Após a floresta há um longo trecho de gramíneas com algumas poucas árvores retorcidas, que dão um aspecto de savana africana ao local. Ao longo do caminho há dois pontos de descanso com bancos sob as ralas sombras dessas árvores. Depois de caminhar por alguns minutos dá para olhar para trás e já ver todo o vilarejo de Hanga Roa e praticamente a extensão total da costa oeste da ilha.

A ventosa cratera do vulcão Rano Kau


A trilha termina ao chegar à estrada do camino a Rano Kau. Basta atravessá-la e já se está no mirador da cratera. Mesmo quem já conhece o vulcão por foto se impressiona com a grandiosidade do lugar. Com cerca de 1,5 km de diâmetro, esse enorme buraco parece estar a beira de cair no azul infinito do mar ao seu lado. Um lago coberto por camadas de gramíneas verde-amarelas ocupa a cratera e lhe dá um aspecto que algumas pessoas, forçando a imaginação, chamam de "mapa-múndi". As encostas íngremes que descem ao lago são bastante escarpadas e também estão cobertas de verde e amarelo, além de por um agrupamento de flores cor-de-rosa em determinado ponto. Uma trilha circunda toda a borda da cratera que está sobre terra e de alguns de seus pontos é possível ter vistas incríveis de toda a ilha. O vento é muito forte no local, então tem que tomar cuidado para que ele não leve câmeras, celulares e objetos pessoais para a cratera ou para o mar.

Costas oeste, leste e sul da Ilha de Páscoa vistas a partir da borda da cratera do vulcão Rano Kau



Quando o queixo já estiver doendo de tanto ficar caído com a grandiosidade do Rano Kau, é hora de conhecer a aldeia cerimonial de Orongo, que fica na borda sudoeste da cratera, a cerca de 300 metros sobre o nível do mar. A aldeia foi construída pelos Rapa Nui para a realização do ritual tangata manu, no qual eram coroados os seus líderes. Desafiadora para qualquer atleta moderno, o ritual do homem-pássaro consistia em descer as encostas rochosas da ilha para se jogar no mar, nadar cerca de 3 km até a ilha Motu Nui, pegar um ovo do pássaro manutara (semelhante a uma gaivota), que faz ninho no local, e voltar a Orongo com ele intacto. O primeiro a fazer tudo isso era coroado governante dos Rapa Nui. Aparentemente de origem religiosa, muitos aspectos do ritual ainda permanecem desconhecidos.

Ilha do homem-pássaro (Motu Nui)



Atualmente há apenas cavernas e ruínas em Orongo, algumas com petróglifos que dão um ar ainda maior de mistério ao lugar. Porém, no passado havia várias construções com paredes de pedra e telhado de palha onde os sacerdotes Rapa Nui aguardavam a volta dos aspirantes a governantes. Além da cratera do Rano Kau ao lado, também impressiona a vista que se tem de Motu Nui. Quem ouve a história do ritual tangata manu e vê aquele pequeno pedaço de terra na imensidão do Pacífico se põe logo a pensar em quanta bravura era necessária para escalar as duas ilhas duas vezes, nadar no mar revolto e ainda procurar um ovo de pássaro.

Petróglifos de Orongo

Aos visitantes é permitido entrar em Orongo apenas uma vez. O controle é feito por meio da apresentação do boleto de entrada no Parque Nacional Rapa Nui, comprado ao se desembarcar no Aeropuerto Mataveri (em julho de 2017 ele custava US$80 para estrangeiros). Logo após tê-lo carimbado no centro de recepção de Orongo, o visitante pode ler os paineis e mapas informativos no pequeno museu do local e, em seguida, conhecer as ruínas da aldeia cerimonial por meio do sendero auto-guiado de Orongo. Guarda-parques, muitos deles nativos, estão sempre vigilantes para que nenhum visitante espertinho tente danificar o lugar, levar algum vestígio histórico ou fazer algo perigoso. Na saída é possível comprar souvenirs que remetem a Orongo diretamente das mãos de algum dos artesões Rapa Nui que ficam ao lado do estacionamento. Enfim, um passeio para todos os gostos, do mochileiro em busca de histórias e aventuras, ao turista de excursão com camiseta floral e máquina fotográfica a tiracolo.

Orongo: trilhas, gramíneas e ruínas

sábado, 23 de setembro de 2017


sábado, 23 de setembro de 2017

L'ISOLA ABITATA PIÙ ISOLATA DEL MONDO HA VULCANI, SPIAGGE, CAVATE, SITI ARCHEOLOGICI E MUSEO

#partiuPartida #isoladipasqua #cile #oceania

Testo, video e foto: Ronian Carvalho




Distanze dall'isola di Pasqua (in un'unità di misura sufficiente per dimostrare che è lontano da tutto)

Circa 4.000 chilometri da qualsiasi altra civiltà umana, l'Isola di Pasqua ha il titolo del luogo popolato più isolato del mondo. Non ci sono scarse attrazioni per chi è interessato alla natura, alla geologia, alla cultura o a chi desidera semplicemente rilassarsi. Anche sia sotto l'amministrazione cilena, l'isola non ha quasi niente in comune con l'America del Sud.
Alberi tropicali ondeggiando al vento, turisti con collane di fiori, nativi polinesiani parlando la lingua rapa nui (o un spagnolo con accento troppo straniero) e, soprattutto, i vari moai sparsi dappertutto sono il marchio dell'Isola di Pasqua. Chiunque ci venga da Santiago di Cile e arriva all'Aeropuerto Mataveri, costruito dalla NASA nel 1985, ha già l'impressione di essere in Oceania.

Arrivo all'aeroporto internazionale Mataveri. È possibile vedere un po' del pendio del vulcano Rano Kao

Formata dalle continue eruzioni di tre grandi vulcani nel corso dei secoli (Rano Rarako, Rano Kao e Poike), l'Isola di Pasqua ha un territorio quasi triangolare di poco più di 150 metri quadrati di suolo principalmente vulcanico. Ancora così, ci sono due spiagge sabbiose sull'isola: Anakena e Ovahe. Anche se l'acqua marina sia ragionevolmente fredda in determinati periodi dell'anno e il clima locale sia piuttosto instabile, rilassarsi un po' su una di queste spiagge, sia che sfogliandosi sulla sabbia o bagnandosi nel chiaro Mare Polinesiano, sotto l'occhio vigile dei misteriosi moai, è un'esperienza unica e fantastica.

Uno dei molti moai sull'Isola di Pasqua. Questo ha i suoi occhi fatti di conchiglie.

Parlando di moai, queste figure di pietra, scolpite sulle pendici del vulcano Rano Rarako, sono l'icona principale dell'Isola di Pasqua. Fatti per rappresentare i antenati delle tribù di Rapa Nui, quasi tutti erano posizionati con le spalle al mare, come se fossero fotografie appese a un muro. Molti sono stati posti sui piedistalli, chiamati ahus, e alcuni hanno caratteristiche speciali come cappello e occhi fatti di conchiglie. Il museo Sebastián Engler, situato a Hanga Roa, l'unico villaggio dell'isola, dispone di una vasta collezione che illustra bene il processo di costruzione e il significato di questi esseri di pietra per il popolo Rapa Nui, oltre a presentare vari aspetti naturali e umani dell'Isola di Pasqua. L'ingresso è gratuito.

Sentiero sul pendio del vulcano Rano Kao

Essendo un'isola vulcanica, queste elevazioni con cratere nella cima non potrebbero mancare da visitarsi. Almeno due dei vulcani dell'isola possono essere conosciuti da sentieri, Rano Rarako e Rano Kao. I percorsi coinvolgono strade, foreste, pianure verdi, pendii ripidi e incredibili viste durante il corso. Ci sono anche sentieri che conducono a siti archeologici e grotte, che i nativi usavano per nascondersi dai popoli invasori.
Interessato(a) per imparare di più sull'Isola di Pasqua? Attenda i prossimi post...


L'ÎLE HABITÉE LA PLUS ISOLÉE DU MONDE A DES VOLCANS, PLAGES, CAVES, SITES ARCHÉOLOGIQUES ET MUSÉE

#partiuPartida #iledepaques #chili #oceanie

Texte, vidéo et photos: Ronian Carvalho



Distances de l'Île de Pâques (dans une unité de mesure suffisante pour montrer qu'elle est loin de tout)

À environ 4 000 km de toute autre civilisation humaine, l'Île de Pâques détient le titre d'endroit le plus isolé du monde. Des attractions n'y manquent pas pour ceux qui s'intéressent à la nature, à la géologie, à la culture ou à ceux qui veulent simplement se détendre. Bien que sous l'administration chilienne, l'île n'a presque rien à voir avec l'Amérique du Sud.
Les arbres tropicaux se balanceant au vent, les touristes avec des colliers de fleurs, les natifs polynésiens parlant la langue rapa nui (ou l'espagnol avec un trop fort accent étranger) et, surtout, les plusieurs moais dispersés partout sont la marque enregistrée de l'Île de Pâques. Quiconque vient de Santiago du Chili et arrive à Aeropuerto Mataveri, construit par la NASA en 1985, a déjà l'impression d'être en Océanie.



Atterrissage à l'aéroport international de Mataveri. Vous pouvez y voir un peu de la pente du volcan Rano Kao

Formée par les éruptions constantes de trois grands volcans au cours des siècles (Rano Rarako, Rano Kao et Poike), l'Île de Pâques présente un territoire presque triangulaire d'un peu plus de 150 mètres carrés de sol majoritairement volcanique. Pourtant, il y a deux plages de sable sur l'île: Anakena et Ovahe. Bien que l'eau de la mer soit raisonnablement froide à certaines périodes de l'année et que le climat local soit plutôt instable, se détendre un peu sur l'une de ces plages, qu'il s'agisse de réposer sur la sable ou de baignader dans la claire Mer Polynésienne, sous l'œil attentif des mystèrieux moais, est une expérience unique et fantastique.




















Un des nombreux moais dans l'Île de Pâques. Celui-ci a ses yeux faits de coquilles.

En parlant de moais, ces figures de pierre, sculptées sur les pentes du volcan Rano Rarako, sont l'icône principale de l'Île de Pâques. Fabriqué pour représenter les ancêtres des tribus Rapa Nui, presque tous étaient placés avec leurs dos à la mer, comme s'ils étaient des photos accrochées sur un mur. Beaucoup d'eux ont été placés sur des piédestaux, appelés ahus, et certains ont des caractéristiques spéciales, comme un chapeau ou des yeux à base de coquilles. Le musée Sebastián Engler, situé à Hanga Roa, le seul village de l'île, a une vaste collection qui détaille bien le processus de construction et le sens de ces êtres de pierre pour le peuple Rapa Nui, en plus de présenter plusieurs aspects naturels et humains de l'Île de Pâques. L'entrée est gratuite.

Sentier sur la pente du volcan Rano Kao

En étant une île volcanique, ces élévations avec des cratères au sommet ne pourriez pas manquer. Au moins deux des volcans de l'île peuvent être connus par des sentiers, Rano Rarako et Rano Kao. Les chemins impliquent des routes, des forêts, des plaines vertes, des pentes abruptes et des vues incroyables tout au long du parcours. Il y a aussi des sentiers qui mènent à des sites archéologiques et des grottes où les natifs se cachaient des peuples envahisseurs.
Vous êtes intéressé(e) à en savoir plus sur l'Île de Pâques? Attendez les publications prochaines...


ISLA HABITADA MÁS AISLADA DEL MUNDO TIENE VOLCANES, PLAYAS, CUEVAS, SITIOS ARQUEOLÓGICOS Y MUSEO

#partiuPartida #isladepascua #chile #oceania

Texto, Vídeo y Fotos: Ronian Carvalho




Distancias desde la Isla de Pascua (en alguna unidad de medida suficiente para mostrar que está lejos de todo)

A unos 4 mil km de cualquier otra civilización humana, la Isla de Pascua tiene el título del lugar poblado más aislado del mundo. Allí no faltan atracciones para los interesados en naturaleza, geología, cultura o para quien quiere simplemente relajarse. Aunque esté bajo administración chilena, la isla no tiene casi nada que ver con América del Sur.
Los árboles tropicales oscilando al gusto del viento, los turistas con collares de flores en el cuello, los nativos con trazos polinésicos hablando el idioma rapa nui (o un español con fuerte acento extranjero) y, principalmente, los varios moais esparcidos por todas partes son marca registrada de la Isla de Pascua. Quien viene desde Santiago de Chile y desembarca en el Aeropuerto Mataveri, construido por la NASA en 1985, ya tiene la impresión de estar en Oceanía.



Aterrizaje en el Aeropuerto Internacional Mataveri. Se puede ver un poco del costado del volcán Rano Kao

La Isla de Pascua tiene un territorio casi triangular de poco más de 150 metros cuadrados de suelo mayoritariamente volcánico, formado por las constantes erupciones de tres grandes volcanes a lo largo de los siglos (Rano Rarako, Rano Kao y Poike). Aun así, hay dos playas de arena en la Isla: Anakena y Ovahe. Aunque el agua del mar sea bastante fría en ciertas épocas del año y el clima local sea bastante inestable, relajarse un poco en una de esas playas, sea reposándose en la arena o bañándose en el límpido Mar de la Polinesia, bajo la mirada atenta de los misteriosos moais, es una experiencia única y fantástica.

Uno de los muchos moais de la Isla de Pascua. Éste tiene ojos hechos de conchas.

Por hablar de moais, esas figuras de piedra, esculpidas en los costados del volcán Rano Rarako, son el principal icono de la Isla de Pascua. Hechos para representar a los antepasados de las tribus Rapa Nui, casi todos ellos fueron colocados de espaldas al mar, como si fueran fotografías colgadas en una pared. Muchos fueron colocados sobre pedestales, llamados ahus, y algunos poseen características especiales, como sombrero y ojos hechos de conchas. El Museo Sebastián Engler, ubicado en Hanga Roa, el único pueblo de la isla, posee un vasto acervo que detalla bien el proceso de construcción y los significados de esos seres de piedra para el pueblo Rapa Nui, además de presentar varios aspectos naturales y humanos de la Isla de Pascua. La entrada es gratuita.

Sendero en el costado del volcán Rano Kao

Siendo una isla volcánica, no podrían faltar esas elevaciones con cráteres para visitar. Al menos dos de los volcanes de la isla pueden ser conocidos haciéndose senderismo, el Rano Rarako y el Rano Kao. Los caminos involucran carreteras, bosques, llanuras verdes, costados escarpados y vistas increíbles durante todo el recorrido. También hay senderos que conducen a sitios arqueológicos y cuevas, donde los nativos solían esconderse de los pueblos invasores.
¿Está interesado(a) en saber más sobre la Isla de Pascua? Espere los próximos postajes...


THE MOST ISOLATED INHABITED ISLAND OF THE WORLD HAS VOLCANOES, BEACHES, CAVES, ARCHAEOLOGICAL SITES AND MUSEUM

#partiuPartida #easterisland #chile #oceania

Text, Video and Photos: Ronian Carvalho


Distances from the Easter Island (in some unit of measure enough to show that it is far away from everywhere)

About 4,000 km away from any other human civilization, the Easter Island holds the title of the most isolated inhabited place in the world. There's no lack of attractions for those interested in nature, geology, culture or for those who simply want to relax. Despite being under Chilean administration, the island has almost nothing to do with South America.
Tropical trees swaying in the wind, tourists with flower necklaces, natives with Polynesian traits speaking the rapa nui language (or Spanish with strong foreign accent), and, above all, the various moais scattered everywhere are the registered trademark of the Easter Island. Whoever comes from Santiago de Chile and arrives at Aeropuerto Mataveri, built by NASA in 1985, already has the impression of being in Oceania.



Landing at Mataveri International Airport. You can see a bit of the slope of the Rano Kao volcano

Formed by the constant eruptions of three large volcanoes over the centuries (Rano Rarako, Rano Kao and Poike), the Easter Island features an almost triangular territory of roughly 150 square meters of mostly volcanic soil. Even so, there are two sandy beaches on the Island: Anakena and Ovahe. Although its sea water is reasonably cold at certain times of the year and the local weather is rather unstable, relaxing a little on one of these beaches, either by lapping on the sand or bathing in the clear Polynesian Sea, under the watchful eye of the mysterious moais, is a unique and fantastic experience.

One of the many moais on the Easter Island. This one has eyes made of shells.

Speaking of moais, these stone figures, carved on the slopes of Rano Rarako volcano, are the main icon of the Easter Island. Made to represent Rapa Nui tribes' ancestors, almost all of them were positioned with their backs to the sea, as if they were photographs hanging on a wall. Many have been placed on pedestals, called ahus, and some have special features such as hat and eyes made of shells. The Sebastián Engler Museum, located in Hanga Roa, the only village on the island, has a vast collection that details very well the process of construction and the meanings of these stone beings for the Rapa Nui people, besides presenting various natural and human aspects of the Easter Island. Admission is free.

Trail on the slope of the Rano Kao volcano

Being a volcanic island, these elevations with craters couldn't miss. At least two of the island's volcanoes can be known by hiking, Rano Rarako and Rano Kao. The ways there involve roads, forests, green plains, steep slopes and incredible views throughout the course. There are also trails that lead to archaeological sites and caves, where the natives used to hide from invading peoples.
Interested in learning more about the Easter Island? Wait for the next posts ...


ILHA HABITADA MAIS ISOLADA DO MUNDO CONTA COM VULCÕES, PRAIAS, CAVERNAS, SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS E MUSEU

#partiuPartida #ilhadepascoa #chile #oceania

Texto, Vídeo e Fotos: Ronian Carvalho



Distâncias a partir da Ilha de Páscoa (em alguma unidade de medida suficiente para mostrar que é longe de tudo)


A cerca de 4 mil km de qualquer outra civilização humana, a Ilha de Páscoa detém o título do local povoado mais isolado do mundo. Por lá não faltam atrações para os interessados em natureza, geologia, cultura ou para quem quer simplesmente relaxar. Embora esteja sob administração chilena, a ilha não tem quase nada a ver com a América do Sul.
As árvores tropicais balançando ao sabor do vento, os turistas com colares de flores no pescoço, os nativos de feições polinésicas falando o idioma rapa nui (ou um espanhol com sotaque bem carregado) e, principalmente, os vários moais espalhados por diversos lugares são a marca registrada da Ilha de Páscoa. Quem vem de Santiago do Chile e desembarca no Aeropuerto Mataveri, construído pela NASA em 1985, já tem a impressão de estar na Oceania.


Aterrissagem no Aeropuerto Internacional Mataveri. Dá para ver um pouco da encosta do vulcão Rano Kao


Formada pelas constantes erupções de três grandes vulcões ao longo dos séculos (Rano Rarako, Rano Kao e Poike), a Ilha de páscoa apresenta um território quase triangular de pouco mais de 150 metros quadrados de solo majoritariamente vulcânico. Ainda assim, há duas praias de areia na Ilha: Anakena e Ovahe. Embora a água do mar seja razoavelmente fria em certas épocas do ano e o clima local seja bastante instável, relaxar um pouco em uma dessas praias, seja lagarteando na areia ou banhando-se no límpido Mar da Polinésia, sob o olhar atento dos misteriosos moais, é uma experiência única e fantástica.

Um dos muitos moais da Ilha de Páscoa. Este com olhos feitos de conchas.

Por falar em moais, essas figuras de pedra, esculpidas nas encostas do vulcão Rano Rarako, são o principal ícone da Ilha de Páscoa. Feitas para representar os entes queridos das tribos Rapa Nui, quase todos eles foram posicionados de costas para o mar, como se fossem fotografias penduradas em uma parede. Muitos foram colocados sobre pedestais, chamados ahus, e alguns possuem características especiais, como chapéu e olhos feitos de conchas. O Museu Sebastián Engler, localizado em Hanga Roa, o único povoado da ilha, possui um vasto acervo que detalha bem o processo de construção e os significados desses seres de pedra para o povo Rapa Nui, além de apresentar vários aspectos naturais e humanos da Ilha de Páscoa. A entrada é gratuita.

Trilha na encosta do vulcão Rano Kao

Sendo uma ilha vulcânica, não poderiam faltar essas elevações com crateras para visitar. Pelo menos dois dos vulcões da ilha podem ser conhecidos por meio de trilhas, o Rano Rarako e o Rano Kao. Os caminhos envolvem estrada, florestas, planícies verdejantes, encostas escarpadas e vistas incríveis durantes todo o percurso. Também há trilhas que levam a sítios arqueológicos e cavernas, onde os nativos costumavam se esconder dos povos invasores.
Ficou interessado(a) em saber mais sobre a Ilha de Páscoa? Aguarde as próximas postagens...